Se custa menos agir agora do que submeter o planeta e a sociedade aos impactos causados pela crise climática, o que estamos esperando?
Para atingir as metas de descarbonização do Acordo de Paris, a indústria de gás e petróleo deveria reduzir a extração em 3% a cada ano até 2050, enquanto a produção de energia pelo carvão teria que diminuir em 7% a cada ano.
Atualmente, o mundo está se movendo exatamente na direção oposta. Os combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás), cuja combustão é responsável pela maior parte do aquecimento global, ainda respondem por 81% da demanda de energia primária e sua produção continua a crescer. Os países estão prevendo um aumento médio anual de 2% durante a próxima década, segundo o Relatório da ONU sobre a Lacuna de Produção, publicado no final de 2020.
A preocupação sobre o esgotamento dos recursos fósseis e o pico do petróleo é amplamente discutida. No entanto, se olharmos para o problema do ponto de vista climático, ainda temos combustíveis fósseis suficientes para desregulamentar profundamente o clima além dos limites onde podemos prever a sobrevivência da sociedade humana como a conhecemos.
Desde então, uma série de atividades econômicas atuais não são compatíveis com a limitação do aquecimento global. Para estes setores, são necessárias ferramentas para ajudar na reorganização e na transição dessas agendas (taxa carbono, regulamentos, plano de descarbonização, inovação em tecnologia de baixo carbono) e apoiar soluções de emprego e formação em setores com menos dependência dos fósseis.
A I Care Brasil foi criada em maio de 2008 justamente com base nessa visão da necessidade de mudar o atual paradigma de desenvolvimento, fornecendo uma expertise híbrida, que combina conhecimento ambiental, técnico, financeiro e estratégico, para trazer aos seus clientes um valor agregado único no setor de consultoria.
Quanto antes essas mudanças forem realizadas, mais fácil será administrá-las. O custo da inação ao longo prazo pode custar até 10 vezes mais (o equivalente a 20% do PIB mundial) do que o custo da luta hoje para construir um sistema mais resiliente e sustentável.
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