Algo que temos ouvido muito nos últimos meses, ainda mais sob o impulso da #COP26, são afirmações como “Somos neutros em carbono” ou “Alcançamos Net Zero!”. Mas, até que ponto essa neutralidade pode ser entendida como real?
Além da viabilidade de implementação de projetos de neutralidade, a própria noção de conseguir ser “neutro em carbono” é debatida.
Em efeito, algumas empresas apresentam um plano de ação ambicioso, visando principalmente em reduzir as emissões de suas próprias atividades (escopo 1, 2 e 3), outras anunciam que farão o uso maciço de mecanismos de compensação de carbono sem mostrar nenhuma ação de redução prévia relevante.
Portanto, deveria haver um único quadro de referência para definir a noção de neutralidade?
O Science Based Target initiative #SBTi é uma das ferramentas que busca justamente harmonizar esses conceitos e visa construir benchmarks confiáveis nessa direção. No Brasil já tem 5 empresas (#EDP Energias do Brasil S.A, #Grupo Malwee, #Baluarte Cultura, #Klabin S.A e #Sabará Participações) com metas de descarbonização robustas que foram validadas com base na mesma avaliação.
Mas afinal, quais são esses critérios? Como se alinhar aos objetivos do acordo de Paris? Como funciona a compensação? Quais são seus limites? Uma empresa pode alegar ter atingido a neutralidade?
A I Care França respondeu a todas essas perguntas na sua última opinião de especialistas, onde analisaram mais profundamente essas noções e as melhores práticas que as empresas devem adotar.
💡 Agradecemos aos especialistas em clima Laurène Branaa, Amaury de Balincourt e Solenn Petit por esclarecer essas noções fundamentais para a transição.
Leia a opinião dos especialistas em inglês 👉 https://bit.ly/IC-NZEN
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