Riscos Físicos Climáticos

Com a intensificação das alterações climáticas e eventos extremos associados, aumenta-se a necessidade de se prever e gerenciar possíveis riscos climáticos com impactos às empresas de diversos setores. Os riscos físicos, agravados pelo avanço das mudanças climáticas e o inerente aumento da frequência de eventos como furacões, chuvas, inundações e secas, preocupam o mercado econômico e financeiro em relação aos seus ativos, cadeia de valor e investimentos que estão ou podem se tornar vulneráveis.

Segundo o Carbon Disclosure Project (CDP), no ano de 2020, empresas brasileiras que foram capazes de quantificar potenciais impactos financeiros estimaram uma perda aproximada de R$ 440 bilhões, e um custo de reparação das perdas financeiras na casa de R$ 287 bilhões.

As discussões acerca da importância da formulação de práticas e medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas se dá em um momento em que o relatório AR6, do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2021, reafirma a forte pressão antrópica sobre os sistemas climáticos e a tendências de piora caso não sejam tomadas medidas de adaptação e mitigação por parte de tomadores de decisão.

Fonte: Sexto Relatório do IPCC – WGII

Estes riscos físicos englobam uma gama de pautas a serem avaliadas por empresas que pretendem gerenciar seus riscos e reduzir sua vulnerabilidade frente às alterações dos padrões climáticos, já que estão relacionados aos danos às propriedades das empresas, elevação no valor de seguros, perdas de ativos e impactos reputacionais e sociais. Assim sendo, surge a necessidade de que cada vez mais as empresas identifiquem suas fragilidades, avaliem e gerenciem os riscos físicos associados às ameaças climáticas.

Um plano de ação sólido e uma estratégia pautada na avaliação desses riscos presentes e futuros, fortalece a resiliência das empresas frente aos impactos financeiros, estruturais e operacionais, e pode fornecer soluções de mitigação e adaptação aos impactos, viabilizando a redução de custos e prejuízos, a manutenção da competitividade dos negócios, e geração de novas oportunidades.

A I Care Brasil já atua na consolidação de ferramentas e estratégias para avaliação e gerenciamento de riscos físicos climáticos. Para saber mais, entre em contato conosco.

Autores: Leonardo Werneck, CEO da I Care Brasil, e Audrey Gonçalves, analista ambiental.

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