Recém-divulgada, a 17ª edição do relatório Global Risks Report, produzido pelo Fórum Econômico Mundial, indica que o maior risco que o mundo corre é a falta de ação climática, seguido do clima extremo e da perda da biodiversidade, assuntos que estão intrinsicamente ligados às alterações climáticas em curso.
Lançado anualmente, o relatório conta com a pesquisa de uma série de especialistas, que buscam analisar os principais riscos das tensões econômicas, sociais, ambientais e tecnológicas atuais e futuras. No curto, médio e longo prazo, os riscos ambientais são percebidos como as ameaças mais críticas e potencialmente mais prejudiciais às pessoas e ao planeta. O clima extremo é apontado como um problema atual para o mundo, enquanto a falta de ação climática é um problema que será sentido no médio prazo.
O documento indica que a mudança climática já se manifesta rapidamente sob a forma de secas, incêndios, inundações, escassez de recursos e perda de espécies, entre outros impactos. Essa afirmação pode ser percebida nos desastres causados pelas chuvas intensas na Bahia e em Minas Gerais. Outro dado aponta que, apesar da realização da COP26 e dos novos compromissos firmados, ainda estamos acima do compromisso de manter a temperatura em 1,5°C acima dos níveis pré-industriais e que isso aumenta os riscos relacionados a uma transição climática desordenada.
Sem uma ação mais forte, a capacidade global de mitigação e adaptação será insuficiente para frear cenários catastróficos. A I Care ressalta que precisamos acelerar os investimentos e o planejamento em torno da transição ambiental, incluindo aspectos relacionados a biodiversidade também no centro das discussões.
Você pode acessar o relatório na íntegra através do link: https://lnkd.in/eb-JFTfE
Cases Relacionados: