Desde que o programa RenovaBio foi criado, fruto da Política Nacional de Biocombustíveis, vêm-se buscando estabelecer esforços para cumprir os compromissos assumidos na COP 21 através de metas anuais de descarbonização para o setor de combustíveis.
O objetivo do programa, em última instância, é aumentar a participação de bioenergia na matriz energética. O Crédito de Descarbonização (CBIO) é uma das ferramentas da política para atingir a meta, que prevê que distribuidoras de combustíveis comprem certificados para compensar a emissão de poluentes no consumo dos produtos de forma que os recursos de venda de combustíveis fósseis sejam transferidos para a produção de energia renovável. Um incentivo não só ao barateamento do custo, mas também ao consumo.
Nas últimas semanas, a cotação dos créditos de carbono do setor de combustíveis disparou, pressionando os preços da gasolina e do diesel brasileiro, já que a compra dos títulos impacta nos custos das distribuidoras dos produtos. O assunto é matéria da Folha de São Paulo desta quarta-feira, dia 9.
Alta no valor dos créditos de carbono
Em entrevista ao repórter Nicola Pamplona, nosso diretor executivo, Leonardo Werneck, explicou o funcionamento dos CBIOs. “A alta do valor dos créditos não provém apenas da previsão da regulamentação desse mercado, já com os primeiros projetos de lei sendo aprovados ainda no primeiro semestre, como também da redução das permissões de emissões somada a uma especulação de fim de prazo”.
De acordo com Leonardo, os CBIOs representam a cotação de créditos de carbono no setor de combustíveis. Seu valor disparou na semana passada, chegando a R$78,79 na última segunda-feira, dia 7.
“Apesar de a alta desses créditos ser mais comum no final do ano, quando é época de cumprimento das metas de emissões, e quem oferta tende a supervalorizar o CBIO, há a tendência de alta no produto conforme avança a regulação do mercado de carbono no Brasil”, conclui o diretor executivo da I Care Brasil.
Confira a reportagem na íntegra: https://lnkd.in/ds8tdtEE
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