Hoje, dia 11, é celebrado o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, uma iniciativa lançada em 2015 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com o objetivo de fortalecer o compromisso global com a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Objetivo que faz parte da política de trabalho da I Care Brasil.
Uma das desigualdades fácil de ser percebida é a questão da carreira. De acordo com a Pnad Contínua, do IBGE, 45,8% das mulheres participavam na força de trabalho. Mercados considerados “masculinos” têm encontrado cada vez mais mulheres em seus cenários, mas o crescimento profissional da ala feminina não é algo comum. É o caso de empresas ligadas ao mercado financeiro, como corretoras, bancos e fundos.
Contudo, os bons ventos que colocaram a temática ESG em ascensão no Brasil, e no mundo, é uma área que possui muitas mulheres à frente. O Gender Equality Index (GEI), índice de igualdade de gênero da Bloomberg mostrou que a tendência de movimentações do mercado por transparência de informações relacionadas à governança socioambiental, vai trazer mais mulheres para cargos de liderança e participação nos Conselhos.
Um estudo sobre diversidade realizado pela McKinsey & Company, em 2019, já mostrava que, ao comparar gênero e dados financeiros, as companhias que possuem pelo menos uma mulher em seu time de executivos são mais lucrativas. Isso porque essas empresas têm 50% mais chance de aumentar a rentabilidade e 22% de crescer a média da margem Ebitda.
Este é um exemplo claro de que as políticas de governança corporativa que investem em diversidade de gênero e outros tipos de inclusão vale a pena para as empresas. Não só pela justiça social, ou pela excelente reputação, mas porque os ganhos financeiros também tendem a ser maiores.
Cases Relacionados: