O painel sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) lança o mais importante relatório dos últimos sete anos e o retrato é alarmante. Pesquisadores temem que o impacto do aquecimento global possa ser irreversível e inviabilizar atividades econômicas.
As concentrações de Gases de Efeito Estufa continuaram a aumentar na atmosfera. Muitas mudanças devido a emissões passadas e futuras de GEE são irreversíveis por séculos a milênios, especialmente mudanças no oceano, mantos de gelo e nível global do mar.
A temperatura global da superfície nas primeiras duas décadas do século 21 era 0,99°C, já a superfície global foi 1,09°C mais alta, com aumentos maiores na terra 1,59°C do que no oceano 0,88°C. Já o nível médio global do mar aumentou 0,20m e a taxa média de aumento vem crescendo. Atualmente estima-se que está em 3,7m por ano.
Novos cenários que compõe o CMIP6, demonstram que o limite de 1,5°C do Acordo de Paris deve ser alcançado no curto prazo (2040), sendo que o pior cenário (SSP 5-8.5) para o longo prazo (2081-2100) indica que a temperatura média global pode alcançar 4,4°C, o que seria catastrófico para muitas espécies do planeta.
O relatório reafirma que existe uma relação quase linear entre as emissões antrópicas cumulativas de CO2 e o aquecimento global que elas causam. Cada 1000 GtCO2 de emissões de CO2 é avaliado para provavelmente causar um aumento de 0,45°C na temperatura da superfície global.
Para mantermos a temperatura em 1,5°C, teríamos de limitar as emissões em 300 GtCO2, o que garante 83% de probabilidade de limitar o aquecimento global ao limite de temperatura.
A I Care Brasil tem muita preocupação com os riscos climáticos e sua missão é apoiar empresas em como aplicar ações que as auxiliem em uma economia baseada em redução de carbono, bem como aplicar metodologias que as ajudarão a mitigar as emissões de GEE. Com a adoção de medidas sustentáveis alinhadas ao negócio, ainda é possível reverter esse cenário.
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